O Coletivo Aliança Rio Doce foi organizado não só pela necessidade de colocar luz no maior desastre socioambiental do Brasil sob a ótica artística, permacultural, agroecológica, etc. mas para catalisar um encontro de vários profissionais que se sentiram chamados para se dedicarem à regeneração dos danos ocasionados pelo rompimento da barragem de Fundão, que lançou rejeitos de mineração no Rio Doce. O coletivo se organizou do encontro de várias expedições de permacultores/as, artistas, ativistas, pesquisadores/as, que percorreram as comunidades impactadas às margens do Rio Doce desde Mariana até Foz do Rio Doce logo após o rompimento da barragem de Fundão e se juntaram com moradores de Regência Augusta, em torno do tema regeneração e autonomia comunitária. Os sonhos coletivos com base em diagnósticos participativos se consolidaram na realização do Festival Regenera Rio Doce em 2017. Fizemos do aprendizado no festival o modelo base para outras ações que foram se desdobrando no tempo e ao longo do Rio Doce. Replicamos e aprimoramos a metodologia em diálogos coletivos em 14 eventos, que contaram com a participação de mais de 15 comunidades originárias e tradicionais, grupos de pesquisa, movimentos populares, coletivos artísticos e agroecológicos, etc. Na confluência desta memória que o Jardim Regenera está se constituindo como guardião das aprendizados e espaço de pesquisa e desenvolvimento cultural, filosófico e tecnológico na rua Espírito Santo, em Regência Augusta, Foz do Rio Doce.
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