Revolução dos Peixes
Acordamos bastante cedo. Armamos a bicicleta e fomos para o Ezequiel. Lá se juntaram várias pontas da companheirada. Chegamos junto com o ônibus do MAB. Energia bastante vermelha. Pão e café. Um dia de passeio com almoço e o pessoal tem o corpo na massa.
Um corpo vivo no tempo e formato que deu. Poucos quase nenhum se juntaram na prática. Melhorar a técnica para trabalhar corpo antes das manifestações.
Placa: A prática do CORPO VIVO
A saúde começa na sua disponibilidade de praticá-la
Ritual – dar-se o tempo para estar bem
Regeneração: níveis
Subimos no ônibus
Fomos em pé na parte de trás do ônibus a energia do alcool estava bastante forte. A pinga parecia haver embalsamado alguns corações. Sem dissipar demais, trabalhamos para canalizar essa força em cantos sobre as águas, a mata e o povo que vive nas margens da bacia. Às vezes vemos espíritos bastante fortes agindo com foco tão vulnerável. Nós perguntamos como juntar os da Terra para lutar/ trabalhar/ se unir por ela?
Como agenciar a transformação coletiva?
Assim que chegamos colocamos as máscaras e disfarces de piexes e subimos nos trilhos. Era uma mescla de intenções, não necessariamente sincronizadas. Tamborzão, autofalante. Várias vezes terminamos por entoar as frases que sempre usamos nos processos. A ideia de fazer um ato cultural ficou, talvez sem a devida âncora por não termos os grupos culturais. Fomos aproveitando para trazer nossa palavra de anscestralidade. Cultura e fé motiva. Força coletiva e em alguma medida os peixes que estão dentro de cada um de nós se fizeram presentes. Resistimos 3 horas. Negociamos com a polícia que prontamente já havia vindo nos tirar. Saímos em direção à praça para almoçar. Companheirada reunida. Cuidados: fazer um bom encerramento ao final. Selar energia, sublinhar a confiança e organizar o campo energético. Registro, compartilhamento e reavaliação do que funcionou e do que temos que melhorar.
Mulheres do Rio Doce. Ter a coleção pequenina para mostrar/ dar às mulheres. O que essas mulheres vem nos dizer?
Retornamos ao Oziel e lá nos pexamos com uma preta cabocla linda. Cheia de tinturas na mão se preparando para começar uma terapia com ventosa.
Nos juntamos!
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